Paulo Seara
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Paulo Seara (1981) natural de Vila Real. Licenciado em Animação e Produção Artística pelo Instituto Politécnico de Bragança em 2005. Escreve poesia desde 1999, tendo colaborado esporadicamente em várias publicações em papel ou online. Colaborando com o blogue Pomar de Letras no qual publicou poesias, contos, textos soltos e traduções, e Inefável – Revista em Rede de Poesia. Vive em Edimburgo, na Escócia, desde 2014. Em 2007 foi co-autor do livro Crónicas do Demencial, o Porquê do Síndrome Nilhoo, editado pela Corpos Editora. Publicou a colectânea de poemas Livro Daninho (Edições Bicho de Sete Cabeças, 2016), e Take Away (Edicões Bicho de Sete Cabeças, 2017), ambos os livros estão disponíveis para download gratuito em smashwords.com. Para além de poeta Paulo Seara é artista visual desde 2005, tendo realizado mais de uma dezena de exposições. Os conteúdos de artes e letras produzidos por Paulo Seara podem ser observados em: https://www.facebook.com/prseara/ .
Auto-estrada XIX [Fim]
XIX Tiago ouviu uma sirene derivando na paisagem ofegante do orvalho, tinha acontecido um acidente de viação na…
3 de Janeiro, 2021
Auto-estrada XVIII
XVIII Era segunda-feira e Tiago regressa ao trabalho, com a face feita numa máscara de esforço, na fronte…
2 de Janeiro, 2021
Auto-estrada XVII
XVII A cena aconteceu pouco antes do fim do espectáculo. Solange dirigiu-se para o centro da sala. Um…
1 de Janeiro, 2021
Auto-estrada XVI
XVI Era pela hora da cotovia e Tiago entreolhava Solange que adormecera, faz uma persignação mental, e olha…
27 de Dezembro, 2020
Auto-estrada XV
XV Naquele mês de Agosto na reunião familiar do clã Terra, foi feito um balanço relativo ao acontecimento…
26 de Dezembro, 2020
Auto-estrada XIV
XIV O que é mau para a colmeia é mau para a abelha. A frenética Solange tomou um…
20 de Dezembro, 2020
Auto-estrada XIII
XIII Debaixo da ramada no pátio, como uma nuvem verde, suspensos, alguns cachos de uvas resistem ao míldio,…
19 de Dezembro, 2020
Auto-estrada XII
XII Agarro-me ao balcão do clube. Refastelo o olhar na prateleira do bar. Garrafas de cores variadas, como…
13 de Dezembro, 2020
Auto-estrada XI
XI No corredor das galerias de um centro comercial, os sapatos de Tiago ecoavam minerais nos mosaicos ebúrneos,…
12 de Dezembro, 2020
Auto-estrada X
Durante o resto do dia visitam a montanha. Entre dois montes meio devorados pelos incêndios, uma veia de…
6 de Dezembro, 2020
Auto-estrada IX
IX Um acesso de sede fez Tiago descer a rua onde se encontra a gare para comprar álcool,…
5 de Dezembro, 2020
Auto-estrada VIII
VIII Tiago e a sua família não conseguiram aproveitar as maquinações do sistema, as notícias não eram boas,…
29 de Novembro, 2020
Auto-estrada VII
VII Aproximava-se da aldeia, enquadrada num esporão na paisagem. Viu o amigo na varanda da sua habitação. –…
28 de Novembro, 2020
Auto-estrada VI
VI Quando o palheiro ficou sobre a ameaça de expropriação, segundo informações da agente imobiliária, a minha mãe…
22 de Novembro, 2020
Auto-estrada V
Como é que cheguei aqui? Uma auto-estrada quase destruiu o palheiro, sim, o mesmo palheiro de família, que…
21 de Novembro, 2020
Auto-estrada IV
Para chegar ao telhado de colmo metam-se por uma estrada camarária, daquelas que são beneficiadas a cada trinta…
15 de Novembro, 2020
Auto-estrada III
Todos nascemos para ser poetas, já dizia Agostinho da Silva. Mas um poeta sem dinheiro é uma tristeza,…
14 de Novembro, 2020
Auto-estrada II
II Desculpa-me a interrupção constante, leitor. Não sou escritor. Chamo-me Tiago Álvares Júnior, filho de Tiago Álvares e…
8 de Novembro, 2020
Auto-estrada I
I “Escondidas no ondulado das telhas centenárias, fibras de colmo desfiam da prancha de madeira. O equilibrismo está…
7 de Novembro, 2020
O Grande Javali
Abram as entranhas de Vila Real, Uma autópsia ao xadrez da calçada Um Celta, e um Lapita desenterrados…
19 de Abril, 2020