XIX Tiago ouviu uma sirene derivando na paisagem ofegante do orvalho, tinha acontecido um acidente de viação na recém inaugurada auto-estrada, por certo o gelo…
XV Naquele mês de Agosto na reunião familiar do clã Terra, foi feito um balanço relativo ao acontecimento da auto-estrada. Tinha sido um desastre. Todos…
XII Agarro-me ao balcão do clube. Refastelo o olhar na prateleira do bar. Garrafas de cores variadas, como um vitral intoxicante, distraem o meu olhar.…
XI No corredor das galerias de um centro comercial, os sapatos de Tiago ecoavam minerais nos mosaicos ebúrneos, seus olhos passavam revista às montras das…
Durante o resto do dia visitam a montanha. Entre dois montes meio devorados pelos incêndios, uma veia de água e vegetação, duas figuras saltaricam como…
Paulo Seara (1981) natural de Vila Real. Licenciado em Animação e Produção Artística pelo Instituto Politécnico de Bragança em 2005. Escreve poesia desde 1999, tendo colaborado esporadicamente em várias publicações em papel ou online. Colaborando com o blogue Pomar de Letras no qual publicou poesias, contos, textos soltos e traduções, e Inefável – Revista em Rede de Poesia. Vive em Edimburgo, na Escócia, desde 2014. Em 2007 foi co-autor do livro Crónicas do Demencial, o Porquê do Síndrome Nilhoo, editado pela Corpos Editora. Publicou a colectânea de poemas Livro Daninho (Edições Bicho de Sete Cabeças, 2016), e Take Away (Edicões Bicho de Sete Cabeças, 2017), ambos os livros estão disponíveis para download gratuito em smashwords.com. Para além de poeta Paulo Seara é artista visual desde 2005, tendo realizado mais de uma dezena de exposições. Os conteúdos de artes e letras produzidos por Paulo Seara podem ser observados em: https://www.facebook.com/prseara/ .