Arguidos do caso Giovani vão a julgamento acusados de homicídio e ofensas à integridade física

A juíza de instrução decidiu ontem levar a julgamento sete dos arguidos no caso da morte do estudante cabo-verdiano, Giovani Rodrigues, em Bragança, com acusação de um crime por homicídio qualificado e três crimes por ofensa à integridade física qualificada.

Segundo notícia da Lusa, a decisão torna “mais leve” a acusação do Ministério Público relativamente aos crimes contra os três amigos que acompanhavam Giovani, na noite de 21 de dezembro de 2019. 

Mantém-se a acusação de homicídio qualificado consumado relativamente a Giovani Rodrigues, mas os arguidos não serão acusados de tentativa de homicídio qualificado no caso dos três amigos, mas sim dos crimes de ofensas à integridade física qualificadas.

O tribunal decidiu ainda não levar a julgamento um dos arguidos acusado de favorecimento por alegadamente ter escondido a arma do crime, uma moca. Mantêm-se ainda as medidas de coação a que estão sujeitos os restantes arguidos, quatro em prisão domiciliária e três em prisão preventiva.

Segundo a Lusa, a defesa dos arguidos tem usado a queda de Giovani numas escadas para levantar a dúvida sobre a causa da morte do jovem estudante. No entanto, a juíza sublinhou como decisiva para a qualificação dos crimes a superioridade numérica dos arguidos, concluindo ainda que todos contribuíram para o desfecho.

A cidade de Bragança foi, a 21 de dezembro de 2019, o cenário do espancamento em grupo de quatro amigos cabo-verdianos, resultando na morte de Luis Giovani Rodrigues, de 21 anos, que não resistiu aos ferimentos. O jovem morava há cerca de um mês e meio na cidade bragantina e estudava no Instituto Politécnico de Bragança.

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