Associação S.O.S. Rio Paiva pretende intervenção do Governo contra a poluição

Foto de S.O.S. Rio Paiva
Na passada terça-feira, a associação S. O. S. Rio Paiva solicitou a investigação urgente relativamente às descargas poluentes no Rio, por parte do Ministério do Ambiente. Entre Reriz e Ponte de Cabaços as descargas são quase diárias, podendo ver-se espuma no leito do rio, segundo indicam alguns moradores.

A Associação pretende que as entidades competentes hajam com brevidade de forma a apurarem os autores das descargas, e evitando que esta situação volte a acontecer. Os Presidentes das Câmaras Municipais de Castro Daire e Arouca foram também informados pela S.O.S Rio Paiva, que já fez outras denúncias de situações similares, que têm consequências nefastas para a saúde pública e para a biodiversidade de um local da Rede Natura 2000.

Os ativistas pretendem ainda que seja averiguado o local onde existe o tratamento de água residuais, por parte do Ministério do Ambiente, para que se perceba que as descargas não são provenientes do tratamento dos esgotos, “ao contrário do que indicam os relatórios e análises oficiais”.

Pode ler-se no site da Associação S.O.S. Rio Paiva que “há mais de 10 anos que esta organização denuncia descargas poluentes no Rio Paiva sem que sejam colocado um fim a estes crimes ambientais”.

Apelam ainda para que estas descargas sejam denunciadas pelos munícipes para que sejam mobilizados os municípios ribeirinhos a “investir na identificação e eliminação de focos de poluição a par dos milhões de euros que são gastos na promoção turística do Rio Paiva.”

Consideram também lamentável que o Rio Paiva continua com estas descargas numa altura em que Arouca irá inaugurar a “ponte suspensa mais alta do mundo”.

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