Bloco de Esquerda exige ligação ferroviária em todas as capitais de distrito do país

As candidaturas do Bloco de Esquerda pelos distritos de Coimbra, Viseu e Guarda uniram-se na causa da ferrovia, colocando faixas com a frase “Ferrovia: menos emissões, mais qualidade de vida”.
Faixa da Ferrovia do Bloco de Esquerda. Candidatura de Viseu.
Faixa da Ferrovia do Bloco de Esquerda. Candidatura de Viseu.

Para o Bloco a ferrovia é essencial para a ligar o país, aumentar a mobilidade das populações, incrementar a qualidade de vida e para descarbonizar e combater as alterações climáticas. Os cabeças de lista dos distritos de Coimbra, Viseu e Guarda exigem a requalificação rápida da Linha da Beira Alta, com ligação à Linha da Beira Baixa. 

Para o candidato por Coimbra, Miguel Cardina, “só podemos garantir um combate efectivo às alterações climáticas e assegurar a coesão territorial se tivermos o comboio em cada um das capitais de distrito deste país”.

José Miguel Lopes, candidato por Viseu, refere que “a ferrovia tem que ganhar centralidade nas políticas em Portugal, tem de ser uma prioridade.” Crítica os sucessivos atrasos nas obras da Linha da Beira Alta e que “isso acarreta um conjunto de problemas, quer à mobilidade quer ao dinamismo económico da região”.

Faixa da Ferrovia do Bloco de Esquerda. Candidatura de Coimbra.
Faixa da Ferrovia do Bloco de Esquerda. Candidatura de Coimbra.

Foi colocada uma faixa em Mangualde em Mortágua para alertar para esta situação. “Os trajetos efectuados pelo serviço de substituição são muito mais demorados e excluem parte da população com mobilidade reduzida ou utilizadores de cadeira de rodas. A requalificação é um garante de mobilidade para muitas mais pessoas”, conclui José Miguel.

Para Beatriz Realinho, candidata pela Guarda, exige a ligação da Linha da Beira Alta com a da Beira Baixa e defende o comboio de alta velocidade no distrito, com “o troço Aveiro-Viseu-Guarda-Salamanca. Isto irá permitir o transporte de mercadorias a alta velocidade, o que faria com que o no distrito fosse mais atrativo para a fixação de empresas mas também de trabalhadores. Lutamos ainda pelas ligações perdidas da Linha do Douro, como é o caso da ligação entre Pocinho e Barca d’Alva”.

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