Os dados que aqui revelamos são maioritariamente de um estudo de impacto económico pedido pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova à consultora EY – Ernst & Young.Este festival que foi diabolizado no passado, mantém a matriz da música eletrônica desde o início deste festival, principalmente o Trance Psicadélico, no entanto a organização refere que o evento consegue abarcar “mais influências, novas latitudes artísticas e ao mesmo tempo fazer do festival um veículo de mudança e de transformação”.
Portugal, França, Alemanha e Reino Unido têm sido as nacionalidades mais representadas ao longo das diferentes edições do festival, estando a nacionalidade holandesa a ser reforçada nos últimos anos.
Neste ano a edição tem o “Antropoceno” como tema e realiza-se de 28 de Julho a 4 de Agosto, em Idanha-à-Nova, concelho do distrito de Castelo Branco.
m2 de bem-estar > m2 de música: Segundo a organização, a área do festival dedicada ao bem-estar é maior do que as áreas de música
Hora e meia: O tempo que demorou a esgotarem os bilhetes para a edição de 2020, sem qualquer cartaz artístico anunciado
Menos de uma hora: O tempo que os bilhetes físicos da edição de 2020 demoraram a esgotar nos 60 países onde estavam a ser vendidos
1997: Ano da primeira edição
2002: Primeiro ano no interior do país
2014: Ano desde o qual a organização quis estabilizar o número de participantes (cerca de 40.000)
3500: número de participantes da primeira edição
147: número de nacionalidades na edição de 2018
85%: Percentagem de público vindo do estrangeiro (participantes não residentes)
15%: Percentagem de participantes residentes em Portugal
85%: Estimativa de percentagem de comida vegetariana/vegan para a edição de 2020, sem o uso de grandes marcas de processadas
55,3 milhões de euros: valor económico que representa a soma dos impactos directos, indirectos e induzidos no território nacional
29,4 milhões de euros: valor acrescentado gerado, principalmente nos sectores do comércio e da indústria
30,1 milhões de euros: impacto indireto e induzido no país
6,9 milhões de euros: é o impacto no turismo
41.766: número de participantes na edição de 2018
4,9: o número de vezes a população de Idanha-à-Nova comparando com o número de pessoas no Boom, cerca do dobro do número de turistas que visitam o concelho por ano
549: número de postos de trabalho directos
14 milhões de euros: despesas com remuneração de empregados
65%: Percentagem de participantes pela primeira vez num Boom
47%: Percentagem dos participantes não residentes que aproveitam para um estadia mais prolongada em Portugal
7,4: média de dias que os participantes não residentes passam no festival
6,4: média de dias que os participantes não residentes passam em outros destinos
7,3: média de dias que os participantes residentes passam no festival
13%: Percentagem participantes residentes que aproveitam para uma estadia fora de casa para além do festival
Os dados foram retirados de artigos do Público, TSF, Expresso, Rádio Renascença e Jornal do Fundão.
(Escrito por CC)