O projeto de cogestão do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), aprovado em 2019, “está numa fase muito avançada e estamos em condições de dizer que ele estará concluído num curto prazo”, diz o presidente do ICNF.
O projeto tem como objetivo incluir os municípios e outros parceiros locais na gestão das áreas protegidas, passando este trabalho a não ser só do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
“Nós somos aqui meros conservadores, meros detentores temporários de um valor que não é de nenhum de nós, portanto aquilo que faz sentido é envolver as diferentes entidades na gestão”, adiantou Nuno Banza, presidente do ICNF, ao jornal O Interior, na passada sexta-feira, em Manteigas.
Nuno Banza destacou ainda a importância deste acordo para o PNSE. “Hoje em dia temos um poder local muito mais interventivo, com mais capacidade, mais preocupado com as questões do desenvolvimento sustentável, dos valores naturais e toda a gente sabe que o Parque Natural da Serra da Estrela é uma marca fortíssima e importantíssima para toda a região, pois tem uma capacidade de atração extraordinária e essa atração suporta-se nos valores naturais”.
O conselho de cogestão deverá ser composto por um autarca, um representante do ICNF, uma organização não-governamental da área do ambiente, uma universidade com intervenção no ambiente e três outras entidades.