Uns dias após a reabertura do comércio na cidade de Bragança os comerciantes encontram-se numa situação delicada devido à falta de clientes. O receio de contágio e a redução dos rendimentos associados à covid-19 poderão explicar este reatar ténue.
Após um período significativo de confinamento, o país começou no passado dia 3 de maio o desconfinamento, com a reabertura de alguns setores de atividade, mesmo com medidas de segurança apertadas, como é o uso obrigatório de máscara nos locais fechados.
O desconfinamento será progressivo e em Bragança os comerciantes estão preocupados pela falta de clientes, que poderá ter consequências dramáticas para o pequeno comércio na cidade.
Em declarações à rádio brigantia, Sónia Sobral, lojista, afirma que “as pessoas têm medo e, neste caso, porque toda a gente mexe na roupa. E há receio de gastar, muitas dizem que depois voltam a passar porque ainda não receberam”. O medo de contágio também ainda se faz sentir o que faz com que as pessoas não circulem tanto nas lojas.
Já Fernando Ferreira, que possui uma loja de eletrodoméstico afirma à brigantia que mesmo tendo poucos clientes, sente que o uso generalizado de máscara poderá aumentar a confiança das pessoas, considerando que “houve muita pouca gente durante a semana de reabertura. Está a ir tudo muito devagarinho. Como não foram feitas algumas compras desnecessárias, devido ao confinamento, as pessoas não gastaram dinheiro, mas têm medo”.
Por outro lado, Filipe Teixeira, trabalhador de uma loja de chaves e arranjo de calçado afirma que o maior problema é a falta de dinheiro dos clientes.
Recordamos que devido à pandemia da covid-19, é maior número de pessoas que viu o seu rendimento reduzir, seja por estar em lay off ou por terem sido despedidas.