É amanhã, dia 26 de junho, pelas 15H30, a apresentação pública do projeto DEEP ACTS na Covilhã, no Centro de Inclusão Social. O projeto é representado em Portugal pela ASTA – Associação de Teatro e Outras Artes.
O DEEP ACTS – Developing Emotional Education Pathways and Art Centered Therapy Services Against Gender Violence começou em junho de 2020, reunindo as sinergias de cinco organizações de Itália (Fermata d’Autobus, Associazione Nuovi Linguaggi e Nuovo Comitato Il Nobel per i Disabili), Espanha (Cooperativa RUMBOS) e Portugal (ASTA) para implementar o projeto.
O projeto, com financiamento do programa europeu Rights, Equality and Citizenship, tem como objetivo “a prevenção da violência de género através da sistematização e disseminação de ferramentas e métodos baseados na educação emocional e terapia artística”.
No próximo dia 26 de junho será apresentado o projeto, bem como todo o trabalho desenvolvido até ao momento, nomeadamente a investigação já realizada, o plano de workshops de arte terapia e educação emocional, a divulgação/debate sobre a peça “Máquina de Encarnar” e o início da criação do filme documental e de uma publicação que irá contar a história do projeto.
“Até ao momento, foi realizada investigação preliminar, produziu-se a maioria das diretrizes, foram realizados vários workshops de arte terapia e educação emocional para diversos operadores e, teve início a rodagem do filme documental e da publicação que contará a história do projeto”, sintetiza a organização em nota a que o Interior do Avesso teve acesso.
Recentemente foi ainda produzida e apresentada a peça “Máquina de Encarnar”, criada pela companhia de teatro ASTA. Estreou em Montemor o Novo, no Cine Teatro Curso Semedo, a que se seguiram mais três apresentações no Auditório dos Unidos, no Tortosendo, Covilhã (Portugal). A peça segue agora em digressão por Portugal, Espanha e Itália.
Para a criação deste espetáculo, “a ASTA inspirou-se nos movimentos feministas internacionais como Guerrilla Girls, Pussy Riot, Colectivo Las Tesis, #8M. No trabalho de campo das redes nacionais e internacionais de proteção das vítimas, das campanhas das associações e organizações contra a violência. Nos artistas que dedicaram as suas vidas e o seu trabalho a alertar, a provocar sentimentos, a descobrir na beleza da arte uma nova forma de lutar. Na música, contemplando também o conteúdo machista de muitas canções românticas e populares.”
ASTA pretende utilizar as artes contra a violência de género