São precisas “propostas concretizáveis que retomem a justiça aos territórios de baixa densidade”

Maior investimento na ferrovia, recuperação das scuts e eliminação das portagens, são propostas concretas que permitam “fixar as pessoas no interior” e “valorizar o território”.
Estação de comboio da Covilhã. Foto Interior do Avesso.
Estação de comboio da Covilhã. Foto Interior do Avesso.

A candidatura pela Guarda do Bloco de Esquerda, quer combater a tendência de abandono do Interior, em distritos como a Guarda, que tem sido esvaziado de serviços públicos, de transportes e de empregos, traduzindo-se numa redução da qualidade de vida. 

Segundo comunicado da lista do Bloco, encabeçada por Beatriz Realinho, propõe-se a fazer o que nunca foi feito: “uma real valorização do território e das comunidades através da garantia de acessibilidades nas situações de isolamento das comunidades e dos aglomerados populacionais.”

Para atingir estes objetivos o Bloco defende o “fim das PPP rodoviárias, e a eliminação das portagens para as auto-estradas de acesso às regiões do interior, que diariamente aumentam os custos das/os trabalhadoras/es e das empresas; a conclusão do plano rodoviário nacional, nomeadamente os Itinerários Complementares (IC) e a recuperação urgente das estradas nacionais essenciais à mobilidade no distrito.”

O Bloco exige ainda a “gratuitidade progressiva dos transportes públicos; a reabertura da Linha da Beira Alta e as ligações perdidas da Linha do Douro e da Beira Baixa; a criação do passe ferroviário nacional e do passe de transporte intermodal dentro de cada CIM.”

O partido defende liberdade na mobilidade, a construção de “um modelo que facilite a nossa tomada de decisão e que fomente a participação”, e que esse modelo seja aberto e democrático com vista à regionalização.

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