Do alto da minha aldeia

Foto por Vitor Oliveira
Do alto da minha aldeia,
vejo o céu a brilhar,
não vejo rio nem vejo mar…
Do alto da minha aldeia,
não vejo gente,
nem sinto um bafo quente como nas noites de verão…
Do alto da minha aldeia,
vejo pinhais,
mato e pedras tais…
Do alto da aldeia da minha aldeia,
vejo casas perdidas e desabitadas,
vidas cheias de nadas…
Do alto da minha aldeia,
vejo-me a mim!
Insegura e nostálgica,
como o coração desta minha terra…
Do alto da minha aldeia,
vejo lembrança,
vejo temperança,
vejo esperança…
Do alto da minha aldeia,
vejo o futuro.

(Escrito por Ana Beatriz Cunha)

Outros artigos deste autor >

O renascer da arte a brotar do Interior e a florescer sem limites ou fronteiras. Contos, histórias, narrativa e muita poesia.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts
Cadeira
Ler Mais

Silêncio Audível

Na totalidade deste silêncio que me aconchega Deixo meu cérebro mandar escrever a mão esquerda  Descaída para a…
Skip to content