vejo o céu a brilhar,
não vejo rio nem vejo mar…
Do alto da minha aldeia,
não vejo gente,
nem sinto um bafo quente como nas noites de verão…
Do alto da minha aldeia,
vejo pinhais,
mato e pedras tais…
Do alto da aldeia da minha aldeia,
vejo casas perdidas e desabitadas,
vidas cheias de nadas…
Do alto da minha aldeia,
vejo-me a mim!
Insegura e nostálgica,
como o coração desta minha terra…
Do alto da minha aldeia,
vejo lembrança,
vejo temperança,
vejo esperança…
Do alto da minha aldeia,
vejo o futuro.
(Escrito por Ana Beatriz Cunha)
O renascer da arte a brotar do Interior e a florescer sem limites ou fronteiras. Contos, histórias, narrativa e muita poesia.