Plante uma e proteja a floresta autóctone!
A floresta autóctone, essencial à manutenção da biodiversidade, tem perdido espaço no território nacional nas últimas décadas, nomeadamente no Nordeste Transmontano. Para fazer face a esta tendência, a Palombar tem vindo a dedicar-se à sua recuperação, através de diversas ações, como a criação de um viveiro florestal de espécies autóctones, reflorestação de terrenos próprios ou baldios e promoção da gestão sustentável de espaços florestados, garantindo, desta forma, não só o desenvolvimento das árvores, mas também o equilíbrio de toda a vida que estas suportam.
O que são as árvores autóctones e por que são tão importantes?
As árvores autóctones são árvores originárias do próprio território. Assim, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país. Carvalhos, medronheiros, castanheiros, azinheiras e sobreiros são exemplos de algumas árvores autóctones de Portugal. As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, sendo mais resistentes a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas.
São também importantes lugares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies de animais autóctones que estão em risco de extinção; ajudam ainda a manter a fertilidade do solo e o equilíbrio ecológico.
As florestas autóctones são fundamentais para regular melhor o ciclo hidrológico e a qualidade da água e, apesar de registarem um crescimento mais lento, quando bem desenvolvidas, são normalmente mais resistentes aos incêndios florestais.
As florestas autóctones são, por isso, essenciais ao equilíbrio dos ecossistemas locais! Plante árvores e arbustos autóctones, contribua para a preservação da natureza e da biodiversidade!
A Palombar – Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 2000, que tem como missão conservar a biodiversidade, os ecossistemas selvagens, florestais e agrícolas e preservar o património rural edificado, bem como as técnicas tradicionais de construção. A associação, que atua orientada por uma abordagem pedagógica e de cooperação, promove também a investigação científica nas áreas da Ecologia, Biologia da Conservação e Gestão de Ecossistemas, a educação ambiental, o desenvolvimento das comunidades e a dinamização do mundo rural.