A folha do ramo baila agarrada à árvore
Com garra sem lamento cria o momento.
Vai e vem sem abandonar o ramo
Mesmo com o vento forte.
Sabe do amor e do temor fraco quando cair
Nesse ir até ao solo com vertigem.
Nessa breve viagem da gravidade até ao solo
Embeleza o olhar de quem tem tempo para a ver.
É natural estar olhar a natureza
Nas suas subtis manifestações de amor.
Com cor e sem cor é sempre uma manifestação
Física e um recado para o coração.
Para ter cor no ser folha verde, amarela, avermelhada ou castanha
Tenho de ser árvore, ramo, flor, folha e fruto.
Paulo Fernandes nasceu em Abraveses, Concelho de Viseu em 1969, Bacharel no Curso de Professores do Ensino Primário, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, concluindo a Licenciatura para o 1.º Ciclo do Ensino Básico no polo de Lamego da Escola Superior de Educação de Viseu. Especializou a sua formação para Educação e Desenvolvimento em Meio Rural no Instituto de Comunidades Educativas em Setúbal.
Desenvolveu a sua atividade profissional em vários locais, incluindo São Pedro do Sul, Campia (Vouzela) e Santa Cruz da Trapa (São Pedro do Sul).
Vive nas montanhas mágicas do concelho de São Pedro do Sul, na aldeia do Candal.
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Paulo Fernandeshttps://interiordoavesso.pt/author/paulo-fernandes/
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O renascer da arte a brotar do Interior e a florescer sem limites ou fronteiras. Contos, histórias, narrativa e muita poesia.
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Orfeu não está mortohttps://interiordoavesso.pt/author/orfeu-nao-esta-morto/
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