A pé fazendo o caminho voo para o ninho
Deixo-me voar até ao lar lá sozinho.
Sinto leveza nos passos antes de chegar
E depois descansar no altar de pinheirão.
Apanho “boleia” nas asas do meu anjo
Com Gabriel a mostrar a direção
Os passos tornam-se geleia e mel para acender as brasas.
O corpo fica quente com este ente
Protege e ilumina a rua deserta de máscaras.
Um homem ardente acende com fósforos e pinhas a fogueira do coração
E toca na excitação da eira corporal.
Sem moral pede para acariciar e romper o ser fechado
Apresso o passo e os dedos até ao destino dos sentidos
Para alcançar a felicidade neste deixarmo-nos ir e vir.