Minados

“O Novo Homem da extração intoxica o Interior. Com promessas nestas pressas pseudo-ambientais”

Triste visão da ação destes novos “huminados”

A humanidade queima-se todos os dias

O Novo Homem da extração intoxica o Interior.

Com promessas nestas pressas pseudo-ambientais

Trucidam os habitantes locais

Obrigados a um silêncio imposto.

Não há rosto dos chacais que correm atrás dos minerais

Mas o travão desta destruição está na união do povo

Gritando não às minas numa intenção celebrada naquela canção.

Agride-me a opressão da mineralização

Mas será com a negação das pessoas vivas no interior

Que as futuras gerações ficarão sem dor e com muito amor interior.

Mas Viseu deixará de ser museu, passará a mortal com tanta extração mineral

E o senhor restaurador Olex  

Mandará fazer mais outra rotundex para recordar a cidade jardim.

Enfim! Tristes serão os sem o pulsar do coração no momento da votação.

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Paulo Fernandes nasceu em Abraveses, Concelho de Viseu em 1969, Bacharel no Curso de Professores do Ensino Primário, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, concluindo a Licenciatura para o 1.º Ciclo do Ensino Básico no polo de Lamego da Escola Superior de Educação de Viseu. Especializou a sua formação para Educação e Desenvolvimento em Meio Rural no Instituto de Comunidades Educativas em Setúbal.
Desenvolveu a sua atividade profissional em vários locais, incluindo São Pedro do Sul, Campia (Vouzela) e Santa Cruz da Trapa (São Pedro do Sul).
Vive nas montanhas mágicas do concelho de São Pedro do Sul, na aldeia do Candal.

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O renascer da arte a brotar do Interior e a florescer sem limites ou fronteiras. Contos, histórias, narrativa e muita poesia.

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