Tu queres o que já tens, vais e vens pelo caminho das serranias
Lá ficamos livres sem manias no pousar da cabeça ao avesso sem um tropeço
Só peço que sintas a brisa das fadas aladas durante as caminhadas pela montanha.
Sigo sem manha o Sol até andar como uma lesma
Faço-me passar devagar por esta vida não ligando ao passado nem futuro
Este pensamento não dá p’ra ficar na mesma.
É este momento presente que ficará para quem o lerá
Pois o passado foi abraçado ao rio que passou debaixo da ponte
Quero presente sem ver futuro à nossa frente.
Paramos na quietude da montanha iluminada sem querer mais nada.