Na totalidade deste silêncio que me aconchega
Deixo meu cérebro mandar escrever a mão esquerda
Descaída para a direita na caixa craniana.
O amor disfarçado de poder não sabe alcançar o ser
Manda sem pensar, domina para ficar sem nenhum lugar
Foge dum olhar profundo de paixão.
Fica só à superfície sem mais nada
O todo está no piscar cortado a meio pelas pálpebras dos olhos
Onde as frequências alcançam as excelências cardíacas.
Ouço músicas místicas nas asas das aves no engrandecer do amanhecer à varanda
Já sou alguém para alternar os ventríloquos do músculo sem desperdiçar a vida
Nesses momentos bem batidos agradeço ter corpos imaginários muito destemidos.