Esforçou-se, penteou-se e perfumou-se
Ardia em chamas de ódio embebido em fel.
O pódio das luzes das televisões
Eram as suas multidões.
Com a voz inchada de raiva
Cuspia palavras injustas e cheias de nada.
Molhava a língua sedenta no machismo
Enchia as ventas de impropérios racistas.
Carregadas de xenofobismo escarvava
A face dos que detesta com palavras hediondas.
A fúria vinha em ondas nos olhares ávidos para as câmaras.
Pobres almas que batiam palmas em casa
Perante tanta raiva alimentada de vaidade.
Paulo Fernandes nasceu em Abraveses, Concelho de Viseu em 1969, Bacharel no Curso de Professores do Ensino Primário, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, concluindo a Licenciatura para o 1.º Ciclo do Ensino Básico no polo de Lamego da Escola Superior de Educação de Viseu. Especializou a sua formação para Educação e Desenvolvimento em Meio Rural no Instituto de Comunidades Educativas em Setúbal.
Desenvolveu a sua atividade profissional em vários locais, incluindo São Pedro do Sul, Campia (Vouzela) e Santa Cruz da Trapa (São Pedro do Sul).
Vive nas montanhas mágicas do concelho de São Pedro do Sul, na aldeia do Candal.
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Paulo Fernandeshttps://interiordoavesso.pt/author/paulo-fernandes/
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O renascer da arte a brotar do Interior e a florescer sem limites ou fronteiras. Contos, histórias, narrativa e muita poesia.
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Orfeu não está mortohttps://interiordoavesso.pt/author/orfeu-nao-esta-morto/
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