Basta de poemas, poesias,
divagações em mote e glosa;
basta de revisões e refinarias,
lamúrias em verso e prosa.
Bastam já as palavras
e epítetos de nação trovadora.
Bastam as esperas macabras
da nebulosa manhã salvadora.
Basta! De agir são dia e hora.
Não será “cras – amanhã – que nos faremos ao mar”,
há-de ser já e agora
que a revolução se já demora.
Aos sete ventos bradando, a voz, astro, façamos soar:
– Basta! Aqui fincamos a nossa bandeira, o agora é nosso lugar.