Elegia da memória

Foto de www.twin-loc.fr | Flickr
Houve um tempo
tempo que ouve a tempo o temporal que passa
passado em tempos remotos
em remotas ilhas navegando os mares.

Houve mares
mares enxutos e em vaivém de marés humedecidos
emudecidos no tempo calados na memória
que já não há se é que alguma vez houve.

Houve aventureiros
pioneiros não primeiros intrépidos na coragem de conhecer e saber
vai-se a ver não souberam nada
nada aprenderam e desprenderam no tempo infame ventura…

Outros artigos deste autor >

Nasceu em Macedo de Cavaleiros, Coração do Nordeste Transmontano, em 1983, onde orgulhosamente reside. Licenciado em Línguas, Literaturas e Culturas, publicou poemas e artigos na extinta fanzine “NU” e em blogues, antes de editar em 2015 o livro-objecto “Poesia Com Pota”. Português de Mal e acérrimo defensor da regionalização foi deputado municipal entre 2009-2013.
Este autor escreve segundo o antigo acordo ortográfico.

O renascer da arte a brotar do Interior e a florescer sem limites ou fronteiras. Contos, histórias, narrativa e muita poesia.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts
sim, sangramos
Ler Mais

SIM, SANGRAMOS!

Imagem de Elsa BatistaEm 2014, no Dia Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu que…
Skip to content