VISTACURTA 2021: Vencedores

“O Nosso Reino”, de Luís Costa, venceu o prémio nacional da 12.ª edição do VISTACURTA – Festival de Curtas de Viseu, que terminou este sábado (16 de outubro), organizado pelo Cine Clube de Viseu.

“Considerando a aparente simplicidade da forma, e o modo como contrasta com a complexidade temática, as componentes imagética e sonora e a sua relação levam a uma experiência eminentemente cinematográfica.” referiu o júri da competição nacional.

O júri, composto por José Faro (professor e sócio do Cine Clube), Melanie Pereira (realizadora) e Samuel Barbosa, (realizador), atribuiu ainda uma menção honrosa a “Madrugada”, de Leonor Noivo, dada “a riqueza e a complexidade da estrutura narrativa e a densidade dos diálogos, assim como a excelente interpretação…”.

O prémio local, composto por três filmes em competição, foi atribuído a Inês Costa, pelo filme “Amélia”. “Com uma combinação bela entre a imagem filmada e a animação, que resulta num efeito plástico rico e que fortalece a narrativa, essa plasticidade transporta-nos de forma envolvente para um espaço temporal e para uma história tocante e repleta de pontos de afinidade.”, justificou o júri.

A edição deste ano atribuiu um novo prémio, intitulado de Primeira Vista, cujo júri é constituído por alunos das secundárias Emídio Navarro, Viriato, e profissional Mariana Seixas. O prémio pretende ser “um lugar de encontro, debate e decisão, sem autoridade ou regras, só vontade de ver filmes.”. O filme vencedor desta categoria foi “Salto”, de Nuno Baltazar, que recebeu uma escultura de Liliana Velho.

Competição Nacional

O Nosso Reino, de Luís Costa
Menção Honrosa
Madrugada, de Leonor Noivo

Competição Local

Amélia, de Inês Costa

Prémio Primeira Vista

Salto, de Nuno Baltazar

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Portuense mas reside em Viseu desde 2015 e é apaixonado por cinema e política. É administrador do site Cinema Sétima Arte, programador de cinema no espaço Carmo 81 e fez parte da equipa que reabriu o Cinema Ícaro, em Viseu, com o Desobedoc 2018. É ativista na Plataforma Já Marchavas, que organizou a 1.ª Marcha LGBTI+ de Viseu, em 2018.

Se disséssemos que éramos um bando de miúdos, um tanto sonhadores, que queriam fundar um site para escrever sobre cinema e que, por algum desígnio divino, pudéssemos fazer da vida isto de escrever sobre a sétima arte, seria isso possível? A resposta é óbvia: dificilmente. Todavia Isso não impediu o bando de criá-lo em 2008, ano da fundação do Cinema Sétima Arte. O espírito do western tinha-se entranhado em nós…
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