Os bloquistas apresentam-se a estas eleições “com um programa que traduz um percurso de luta por uma sociedade mais igual, livre e justa”. Alguns dos seus pilares são a saúde, os salários e pensões, tal como a emergência climática.
Em nota de imprensa, a candidatura do Bloco de Esquerda ao círculo eleitoral da Guarda, refere que “a pandemia agravou as vulnerabilidades sociais, tornando urgente investir no Serviço Nacional de Saúde e nos seus profissionais, pôr fim à longa estagnação do salário médio, responder à crise climática e modernizar o sistema de proteção social. Cabe à esquerda a responsabilidade de apresentar um projeto transformador que responda às pessoas. É a essa chamada que respondemos. Nas eleições de 30 de janeiro, o voto no Bloco elege pessoas comprometidas com a transformação social e com políticas para todas as pessoas e não apenas para uma elite”.
Nos salários, pensões e trabalho, o Bloco considera que “os serviços públicos e o emprego são fundamentais em qualquer região, mas tornam-se particularmente importantes num interior que quer fixar quem lá vive e atrair mais pessoas”. Por isso, defendem “apoios à criação de cooperativas e outras iniciativas de criação de emprego que se baseiem na democracia e horizontalidade no local de trabalho.”
Relativamente à saúde, propõe “o reforço do investimento no Serviço Nacional de Saúde e a melhoria dos serviços públicos de saúde no distrito. Reivindicamos a conclusão da segunda fase das obras no Hospital Sousa Martins e o aumento do número de médicos e enfermeiros no distrito”.
Para o partido, “a mobilidade no distrito e a alternativa à circulação automóvel devem ser garantidos pelo reforço da rede municipal e intermunicipal de transportes públicos e da sua tendencial gratuitidade. Defendemos um programa de intervenções promotoras da biodiversidade e da floresta autóctone. Queremos aplicar medidas de apoio ao consumo de proximidade e à produção regional”.
Por fim, reconhecem que “as opressões que as mulheres, pessoas racializadas, imigrantes e pessoas LGBTI enfrentam diariamente. O Bloco de Esquerda está empenhado no combate a qualquer tipo de discriminação, estejam estas presentes na lei, nas instituições ou no dia a dia. Defendemos também o reforço dos mecanismos de apoio às vítimas de violência doméstica e os apoios às pessoas que vivem com deficiência.”