Paula Silva, da Quercus, defende que a floresta deve estar bem ordenada e admite a necessidade da existência da floresta de produção, no entanto deve ser “certificada e sustentável”.
No caso da floresta de conservação ou floresta de proteção de habitats, deve ser “protegida e melhorada”, tornando-a “mais resiliente”.
Continua dizendo que “a floresta é uma riqueza, seja no interior ou no litoral” e os cidadãos e as políticas deveriam ir ao encontro do “aproveitamento no seu pleno”, aproveitando “todos os bens que têm para dar”, em contraposto com a exploração com um fim único como as monoculturas existentes.
Diz que precisamos de “fazer com que as pessoas voltem à floresta, para usufruir”, sendo que as palavras chave são “floresta sustentável e uma floresta ordenada”, sempre na perspetiva da prevenção dos incêndios, que “começa com a escolha das espécies para a plantação, com o planeamento e depois na execução”.
Insiste ao longo do vídeo que floresta é rica e que deve proporcionar às pessoas “o bem económico, o bem social e o bem-estar”, desde que “bem organizada e bem trabalhada”.
Esta participante do painel “Ambiente do Avesso?”, exerce atualmente o cargo de presidente da Quercus, diz-se “acérrima defensora do desenvolvimento interior” e luta contra o despovoamento deste, no entanto diz que quando falamos de floresta, não interessa onde ela está, interessa acima de tudo “aproveitar as potencialidades de cada território”.
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Ambiente do Avesso? O panorama ambiental do interior
Associações, Movimentos, Coletivos e Ativistas do Interior partilham as suas perspectivas e lutas pelo ambiente.
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