10 anos de Bienal Internacional de Gravura do Douro

Cartaz da X Bienal Internacional de Gravura do Douro
Foto por Agência de Informação Norte | Facebook
Começa no dia 10 de agosto a 10ª Bienal Internacional de Gravura do Douro. Esta Bienal é a única de obra gráfica do país, representando a gravura tradicional e as renovadas tendências da gravura digital e dos novos media. Nesta edição estará em 10 localidades do norte do país.

Inicia-se com uma exposição de homenagem a Silvestre Pestana, poeta, artista plástico e performer, no Museu do Côa, que também comemora 10 anos. Segundo o Notícias de Vila Real, o evento, até 31 de outubro terá ainda 16 exposições, conferências e oficinas, com a participação de 625 artistas oriundos de 64 países e com a exposição de 1300 obras em 10 localidades do norte do país: Alijó, Bragança, Celeirós, Chaves, Favaios, Foz Côa, Régua, S. Martinho de Anta, Vila Real e Gaia.

O Museu do Douro é uma das instituições que tem apoiado a iniciativa desde a sua origem. “Ter no Douro a bienal da gravura, desde que se iniciou este ciclo, foi dar possibilidade de uma abertura do Douro a novas perspetivas e a manifestações de arte diferenciadoras, em que as obras de grandes artistas como, Antoni Tàpies, Gil Teixeira Lopes, Nadir Afonso, David de Almeida, Bartolomeu do Santos, Júlio Pomar, José de Guimarães entre muitos, foram dadas a conhecer”, refere o diretor do Museu do Douro, Fernando Seara, ao Notícias de Vila Real.

Fernando Seara deixa um desafio: “talvez fizesse sentido perspetivar um espaço, uma coleção, que possa permanecer no Douro, garantindo que um maior número de pessoas possa ter acesso a uma forma de arte tão pouco divulgada no nosso país.” 

Nuno Canelas, diretor e curador do evento, sublinha que “a Bienal do Douro tem vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea.” Considera que “a evolução desde a sua origem em 2001, colocam-na hoje num patamar inimaginável a par das mais importantes Bienais do mundo.”

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