“Aquilo que assistimos cada vez mais é uma falta de harmonia entre as várias políticas ambientais e florestais”

Miguel Nóvoa, dirigente da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, participou na sessão “Ambiente do Avesso” dando resposta a duas questões: Como se promove a harmonização dos ecossistemas selvagens, florestais e agrícolas e que dificuldades encontram no trabalho de conservação e proteção da natureza? 

No passado dia 25 de junho, o Interior do Avesso, realizou a sessão online “Ambiente do Avesso” onde o Miguel Nóvoa, dirigente da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, entre outros, falaram um pouco das suas intervenções na área do ambiente, da natureza e do desenvolvimento ambiental sustentável. 

Miguel Nóvoa respondeu às duas questões colocadas pela organização: Como se promove a harmonização dos ecossistemas selvagens, florestais e agrícolas e que dificuldades encontram no trabalho de conservação e proteção da natureza? 

O dirigente da Palombar refere que “acreditamos que é necessário pararmos para pensar. É importante sem dúvida que este planeamento seja efetuado a médio e longo prazo e as políticas sejam integradas de forma coerente. Aquilo que assistimos cada vez mais é uma falta de harmonia entre as várias políticas ambientais e florestais”.

Miguel Nóvoa disse que “também temos que conseguir dar resposta às expetativas naturais das sociedades e das comunidades que vivem e residem nessas áreas naturais”. Isto consegue-se “conversando, permitindo e dotando as nossas comunidades de uma informação que lhes permita repensar os modelos de desenvolvimento económico que lhes são apresentados”. 

“É necessário que estas políticas possam de facto permitir a estabilidade quer da nossa associação, como de outras, que trabalham seja a nível ambiental ou a nível agrícola e também o envolvimento da sociedade civil no financiamento dos novos modelos de negócio que necessitam de um apoio através da responsabilidade social e ambiental das empresas. É necessário perceber que os grupos económicos que estão a lesar o ambiente e as nossas comunidades tenham esta responsabilidade de apoiar”. 

 

Sessão completa “Ambiente do Avesso”, aqui.

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