O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda da Guarda apresentou um programa de emergência autárquico para a crise pandémica, com medidas concretas articuladas em 3 eixos e 16 áreas de intervenção prioritárias.
Em comunicado, os bloquistas referem que “a autarquia da Guarda dispõe de meios e conhecimento essenciais na resposta a esta crise. É responsável por serviços públicos fundamentais e de proximidade. Conta com trabalhadores que conhecem bem o concelho e as populações e com meios e equipamentos (de cantinas a frota automóvel, passando por pavilhões e escolas) que podem e devem ser direcionados para a resposta à crise que estamos a viver”.
Entre as propostas apresentadas está a identificação e apoio famílias particularmente fragilizadas, o Grupo Municipal afirma que “o despedimento de trabalhadores precários, informais e indocumentados cria novos problemas sociais. Em muitos destes casos, a segurança social não tem ainda instrumentos de resposta capazes e as autarquias podem identificar e apoiar quem está mais vulnerável. Através das cantinas municipais e das equipas de apoio domiciliário, e em articulação com a Segurança Social sempre que possível, os serviços sociais das autarquias devem garantir apoio de emergência (alimentação, medicamentos, apoio financeiro) e na procura de respostas mais amplas”. Também a proteção dos trabalhadores das autarquias já que e segundo o documento o Bloco propõe “dispensa ou teletrabalho para quem faz parte de grupos de risco, sem perda de remuneração ou direitos, criação de planos de contingência para os diversos serviços e garantia de medidas reforçadas de higiene e segurança para quem mantenha tarefas presenciais, adaptadas à exposição a que esteja sujeito.”
Para além destas e no conjunto de propostas também podemos encontrar o alojamento no concelho para os profissionais de saúde ou a suspensão das rendas do parque habitacional municipal, entre outras.
(Escrito por DG)