Bloco de Esquerda da Guarda apresenta um programa de emergência autárquico para a crise pandémica

Foto de Município da Guarda | Facebook
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda da Guarda apresentou um programa de emergência autárquico para a crise pandémica, com medidas concretas articuladas em 3 eixos e 16 áreas de intervenção prioritárias.

Em comunicado, os bloquistas referem que “a autarquia da Guarda dispõe de meios e conhecimento essenciais na resposta a esta crise. É responsável por serviços públicos fundamentais e de proximidade. Conta com trabalhadores que conhecem bem o concelho e as populações e com meios e equipamentos (de cantinas a frota automóvel, passando por pavilhões e escolas) que podem e devem ser direcionados para a resposta à crise que estamos a viver”.

Entre as propostas apresentadas está a identificação e apoio famílias particularmente fragilizadas, o Grupo Municipal afirma que “o despedimento de trabalhadores precários, informais e indocumentados cria novos problemas sociais. Em muitos destes casos, a segurança social não tem ainda instrumentos de resposta capazes e as autarquias podem identificar e apoiar quem está mais vulnerável. Através das cantinas municipais e das equipas de apoio domiciliário, e em articulação com a Segurança Social sempre que possível, os serviços sociais das autarquias devem garantir apoio de emergência (alimentação, medicamentos, apoio financeiro) e na procura de respostas mais amplas”. Também a proteção dos trabalhadores das autarquias já que e segundo o documento o Bloco propõe “dispensa ou teletrabalho para quem faz parte de grupos de risco, sem perda de remuneração ou direitos, criação de planos de contingência para os diversos serviços e garantia de medidas reforçadas de higiene e segurança para quem mantenha tarefas presenciais, adaptadas à exposição a que esteja sujeito.”

Para além destas e no conjunto de propostas também podemos encontrar o alojamento no concelho para os profissionais de saúde ou a suspensão das rendas do parque habitacional municipal, entre outras.

(Escrito por DG)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts
Ler Mais

Língua Gestual Portuguesa: “cabe à maioria acomodada, romper barreiras”

A Língua Gestual Portuguesa, uma das três línguas oficiais do território português, esteve em destaque num workshop, na Biblioteca Municipal de Carregal do Sal, com  Ângela Abreu, da Afomos (Associação de Profissionais de Lecionação da Língua Gestual). A iniciativa foi promovida pelo Bloco de Esquerda de Carregal do Sal.
Sementeira-2022-3
Ler Mais

Sementeira 10: Uma década de “arte, insubmissão e comunidade”

"Arte, insubmissão e comunidade" é o mote da 10.ª edição da Sementeira, que celebra o que tem sido este espaço ao longo de uma década para a comunidade artística e cultural de Viseu. A Sementeira X decorre no centro histórico de Viseu, de 8 a 16 de julho.
Skip to content