Segundo notícia adiantada pelo Jornal de Negócios, o grupo Cifial justifica “a reestruturação industrial” do seu braço cerâmico em Santa Comba Dão, no distrito de Viseu, com “o aumento dos custos do gás natural na ordem dos 400%”, que “afeta 41 dos 300 colaboradores do grupo”.
O grupo já foi detido por Ludgero Marques, antigo presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que o vendeu em 2012 à ECS Capital, estando agora desde outubro de 2019 nas mãos do conglomerado chinês Kinlong Hardware Products.
A Cifial detém dois polos industriais em Portugal: um em Santa Comba Dão, que se dedica ao fabrico de louça cerâmica sanitária, e a sede em Santa Maria da Feira, onde se produzem torneiras e acessórios de casa de banho.
Na decisão comunicada na sexta-feira, 14 de janeiro, o CEO da Cifial S.A., Luís Rodrigues, a que o Jornal de Negócios teve acesso, justificou que os despedimentos “visam robustecer o grupo Cifial, dotando-o da capacidade necessária para retomar a liderança do mercado nacional”.