Se for necessário reduzir a lotação das viaturas que efetuam transporte escolar devido à pandemia, alguns concelhos do distrito de Bragança não dispõe de viaturas (autocarros e táxis) suficientes para assegurar o serviço.
Quem deu o alerta, segundo notícia da TSF, foi o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, Artur Nunes. As CIM são autoridades de transportes, e Artur Nunes indica que os operadores não dispõe de viaturas suficientes para aumentar as viagens.
A poucos dias do início do ano escolar, reinam as incertezas nas autarquias que desconhecem se vai haver ou não redução da lotação nos transportes escolares que asseguram, devido às restrições sanitárias impostas pelas regras de contenção da covid-19.
“O caso de Vinhais é o mais problemático. Tem 24 táxis, vai precisar de mais táxis para transportar os alunos e não tem táxis, ou seja ir e vir não permitia o aluno chegar a horas à escola”, exemplificou Artur Nunes, nomeando ainda os concelhos de Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor, Vimioso, Mogadouro e Miranda do Douro.
A situação complica-se ainda mais para as câmaras, como é o caso da de Miranda do Douro e de Bragança, que já contrataram os serviços de transportes escolares para o novo ano letivo. Caso se verifique a necessidade de limitar a lotação, terão de abrir novo concurso público, o que implicará não ter transportes no início dos aulas.