Existem pelo menos 65 casais de águia-real em Portugal

Águia-real
Águia-real

Segundo o ICNF a águia-real está a regressar ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, depois de décadas de declínio, e é nos distritos de Bragança e da Guarda que se encontra a maior parte da população desta ave de rapina.

Segundo notícia da Wilder, a águia-real (Aquila chrysaetos) é a maior águia do país, com uma envergadura de asas que pode ir até aos 2,25 metros. A nível nacional está considerada ‘Em Perigo de Extinção’ desde 2005, conforme publicação no Livro Vermelho dos Vertebrados, que se encontra agora em fase de revisão.

O ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas), em comunicado referido pela Wilder, diz que existem agora em Portugal 65 casais confirmados desta ave de rapina, além de outros 6 casais possíveis, tendo por base a temporada de nidificação de 2020.

A maior parte da população de águia-real, 44 a 50 casais, encontra-se, de acordo com o ICNF, nos distritos de Bragança e da Guarda. Nestas zonas “a população está estável e provavelmente em aumento continuado”.

“A orografia da região Norte, caracterizada por um vasto conjunto de zonas escarpadas rochosas, sejam maciços montanhosos, sejam vales alcantilados, que formam biótopos rupícolas de grande valor para a fauna e flora, faz com que a população existente nessa região corresponda à população mais numerosa do país”, descreve o ICNF, sublinhando que é aqui que se encontram 72% do total nacional de casais.

É no Douro Internacional, junto à fronteira com Espanha, que está estabelecida “uma das populações com maior densidade em termos ibéricos e a nível europeu”. Tornando a águia-real uma das espécies icónicas desta área protegida.

Por outro lado, a Wilder destaca ainda que no Parque Nacional da Peneda Gerês, onde está a decorrer um projecto de reintrodução, se estima que já estejam estabelecidos entre 1 a 2 casais da ave.

Já na região Centro, o ICNF confirma a existência de 10 casais de águia-real, que se reproduzem “desde  Vila Velha de Ródão, ao sul, até Almeida, ao norte”. Sete destes casais habitam no Parque Natural do Tejo Internacional e territórios limítrofes.

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