Comunicado do Núcleo Concelhio do Fundão a que o Interior do Avesso teve acesso, dá conhecimento desta situação, comprovada na Barroca do Zêzere a 23 de novembro.
Os membros deste núcleo dizem que “a espuma continua a ser bem visível e o cheiro também se consegue sentir” e lembram que os episódios de poluição neste local “não são novos, tendo acontecido um caso grave no verão de 2019 que até levou à interdição da praia fluvial”.
Na altura, dizem, foi anunciado que “a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) iria proceder a análises da água para tentar obter a origem da poluição, mas os resultados, pelo menos, não são publicamente conhecidos”.
O rio Zêzere é um importante recurso natural, inclusive é responsável pelo abastecimento de água, através da barragem de Castelo de Bode, feito pela Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL), na Grande Lisboa.
“Uma tese de doutoramento da Universidade de Coimbra, em 2015, identificou um pH ácido e níveis de metais pesados acima do valor máximo recomendado num afluente do rio Zêzere, nomeadamente na Ribeira do Bodelhão, junto às minas da Panasqueira, nos concelhos da Covilhã e do Fundão”, lê-se no comunicado.
Terminam a missiva reiterando que “O Bloco continua empenhado em preservar e conservar os nossos recursos naturais contra abusos que possam acontecer e que deteriorem a qualidade de vida dos e das munícipes”.
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