A empresa Águas da Covilhã continua a utilizar produtos fitofarmacêuticos que contêm Glifosato, tendo procedido ontem à sua aplicação. O Glifosato é um herbicida potencialmente cancerígeno.
Segundo a denúncia que chegou ao Interior do Avesso, “não é demais relembrar que o Glifosato é um herbicida potencialmente cancerígeno e que o seu uso está a ser contestado e abandonado um pouco por todo o mundo.” Um composto que foi declarado pela Organização Mundial de Saúde em 2015 como “cancerígeno provável para o ser humano”.
A denúncia sublinha ainda que “a utilização de Glifosato em espaços públicos é hoje proibida, salvo com autorização da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e que as infrações podem ser punidas com multas até 22 mil euros.”
Também no passado mês de fevereiro a mesma empresa procedeu à aplicação de um herbicida com base de Glifosato. Aplicação contestada pelo Núcleo Concelhio da Covilhã do Bloco de Esquerda, conforme o Interior do Avesso noticiou.
O Bloco lançou nessa altura um repto aos autarcas da Covilhã e aos administradores da empresa ADC para “assumirem o dever e responsabilidade de proteger a saúde da população e o ambiente”, exigindo “a supressão permanente do uso deste herbicida”, o que se considera ser o mínimo a cumprir em prol das populações.
No entanto tal repto não só não teve resposta como continuam a ser praticados atos potencialmente lesivos para a população.