No seguimento de uma reunião com a Associação Portas P’rá Vida, a candidatura do Bloco de Esquerda afirma que também o município deve intervir nestas áreas.
Esta reunião serviu para conhecer o trabalho da associação e para a candidatura se inteirar da realidade na região, lançando uma nota de imprensa onde afirmam que os “municípios também têm obrigações no que toca à saúde mental e à diversidade funcional”.
A candidatura à Assembleia Municipal diz que não é novidade que a pandemia “veio criar e agravar problemas de saúde mental” e consideram que em muitos municípios, como resposta municipal, “a criação de linhas telefónicas e gabinetes de apoio foram essenciais”, um exemplo que gostavam de ver implementado em Lamego.
Também no que toca à adaptação das cidades à diversidade funcional das pessoas, “tem sido proposta do Bloco de Esquerda a adaptação de ruas, edifícios e até de parques infantis”, considerando que, também neste aspeto “há muito caminho a fazer em prol de um concelho mais inclusivo”.
Associação Portas P’rá Vida com 160 utentes na região do Douro
A resposta social da associação divide-se entre os três Centros de Atividades e Capacitação para a Inclusão, um Lar Residencial e Residências Autónomas.
Segundo a nota de imprensa da candidatura do Bloco de Esquerda, o papel da associação “não passa apenas pelo acolhimento de pessoas com deficiência e incapacidades”, proporcionando “ações de formação profissional com vista à integração destas pessoas no mercado laboral, nomeadamente através da Empresa de Inserção ‘APP´VERDE’, uma empresa de inserção pelo trabalho sediada na Associação Portas P´rà Vida e com parcerias com outros empregadores do Concelho”.
Perante este trabalho social, a candidatura considera “essencial estreitar ainda mais a colaboração entre o Município e a Associação Portas P´rà Vida, de forma a garantir um apoio seguro e digno a esta Associação”, que dizem desenvolver “um trabalho social de grande importância junto das pessoas com deficiência e/ou incapacidades do nosso concelho”.