Trabalhadores reivindicam melhores salários e condições de trabalho. O protesto que começa esta noite (6 de julho) e se prolongará por tempo indeterminado vai obrigar à paragem da unidade.
O protesto surge após “várias tentativas de negociação com a empresa sobre questões salariais e condições de trabalho”, adiantou Carlos Silva, representante dos trabalhadores, ao Jornal do Centro (JC).
A greve implica a paragem da unidade fabril da Sonae Arauco “porque a nossa central é que alimenta a outra unidade fabril”, acrescentou o representando ao JC, adiantando já foi contactado “para negociar só que com propostas completamente absurdas e vamos parar aqui”.
Os dez funcionários da central de biomassa de Mangualde apontam várias questões que motivam este protesto: subsídio de transporte, aumento dos salários e do subsídio da alimentação e condições dignas de acesso à central.
“É uma situação que já se arrasta desde que aquilo foi construído. Construíram a central, mas não definiram qual era o acesso à central. Então andávamos a passar pelo meio da fábrica, sítios sem segurança”, referiu Carlos Silva ao JC, frisando que “melhoraram algumas coisas, outras não melhoraram e continuamos sem um acesso digno à central”.