No passado mês de julho foi lançado um manifesto que defende medidas de retorno económico para a região derivado da exploração das barragens do Douro Internacional e que foi agora entregue ao Governo, tendo também sido agendadas reuniões para o próximo mês de setembro entre o Governo e os proponentes do manifesto.
Em declarações à rádio brigantia, José Maria, um dos criadores do manifesto refere que enquanto os custos de exploração ficam nesta região e que “quem paga esta injustiça são os jovens da terra de Miranda porque como não há emprego têm que emigrar”.
“Calculamos que produzem, por ano, em média, cerca de 200 milhões de euros de energia eléctrica. A esses valores temos que adicionar mais cerca de cem milhões de euros de receitas fiscais. Em termos de receita privada, praticamente nada é investido no território. Os impostos não beneficiam os municípios de Miranda do Douro e de Mogadouro mas sim o de Lisboa” refere José Maria à brigantia. Para o proponente, esta situação injusta tem que acabar, defendendo que as receitas geradas pela venda destas barragens, nomeadamente, Miranda, Bemposta e Picote fiquem na região.
Este Manifesto defende também que tanto os lucros anuais das barragens como o IVA da venda da energia sejam aplicados nesta região.
José Maria, um dos fundadores do manifesto, salienta ainda a riqueza cultural que Mirando do Douro e Mogadouro têm.