O Programa Internacional de Geociências da UNESCO (IGCP) aprovou o projeto de investigação “GEOfood para o Desenvolvimento Sustentável em Geoparques Mundiais da UNESCO”, coordenado, entre outros, pelo Geopark Naturtejo.
A GEOfood é uma marca registada internacional para a alimentação com referência tradicional para territórios classificados como Geoparque Mundial da UNESCO, coordenada pelo Geopark Magma, na Noruega, adianta notícia do maisbeiras.
Pretende promover a relação entre as comunidades locais e a Geodiversidade e destacar a importância da alimentação local, de qualidade e sustentável. Tem como base o Manifesto GEOfood, que reflete, em linha com a Agenda 2030 das Nações Unidas, preocupações e objetivos relacionados com as alterações climáticas, a perda da biodiversidade, a qualidade da água, a escassez de alimentos e o aumento global da população.
O projeto, aprovado esta semana e a decorrer até 2026, enquadra-se no tema “Património Geológico para o Desenvolvimento Sustentável”, e é coordenado pelos geoparques UNESCO Magma (Noruega), Hateg (Roménia) e Naturtejo (Portugal).
Apresenta como objetivo o estudo da ligação entre o Património Geológico, a Geodiversidade, os Serviços dos Ecossistemas, a produção de alimentos e o Desenvolvimento Sustentável. Permite desta forma estabelecer metodologias, procedimentos, diretrizes e recursos para uma implementação alargada da GEOfood.
Segundo o maisbeiras, o projeto inclui uma equipa de 21 investigadores de vários Geoparques Mundiais da UNESCO, Universidades internacionais e Geoparques Aspirantes, envolvendo também todos os membros e parceiros GEOfood, em 22 Geoparques de 14 países.
Em Portugal a marca GEOfood tem vindo a ser articulada a nível nacional, pelos 5 Geoparques Mundiais da UNESCO, Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Estrela, com o apoio do Turismo de Portugal.