Moncorvo poderá ser ligado ao Museu do Côa por ponte pedonal sobre o rio Douro

Foto por João Duarte
Torre de Moncorvo pretende ligar as duas margens do rio Douro, entre o concelho e o Museu do Côa, através de uma ponte pedonal que poderá ser a maior ponte suspensa do mundo com cerca de 750 metros.

O Município de Torre de Moncorvo anunciou na passada quinta-feira (após o município de Arouca ter anunciado uma ponte suspensa com cerca de 516 metros) que irá ser construída uma ponte pedonal que ligará o concelho ao Museu do Côa, sobre o rio Douro, que terá um vão com cerca de 750 metros.

Em comunicado, citado pelo Público, a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo afirma que “para a execução deste projecto prevê-se um investimento de três milhões de euros, sendo que o município de Torre de Moncorvo irá apresentar o projecto a várias entidades nacionais e regionais para que sejam parceiras neste investimento”.

Esta ponte pretenderá ligar o Concelho de Torre de Moncorvo em Alto da Barca, no Peredo dos Castelhanos ao Concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda com “uma ponte pedonal que será a maior ponte pedonal suspensa do mundo”, que poderá ter 750 metros.

Para Nuno Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, citado pelo comunicado, a ideia de ligar as margens do Douro é entrar “no coração de algo que é privilegiado, o Douro, o Côa, com uma ligação ao Parque Arqueológico do Vale Côa (PACV) e ao Alto Douro Vinhateiro (ADV)”, que foram classificados como Património Mundial pela UNESCO.

O presidente da Associação de Municípios do Douro Superior referiu também ao Público que “é preciso criar ofertas, não só através dos produtos endógenos, não só a gastronomia que é por de mais conhecida, mas também de um turismo activo”.

Refere também que para além da ponte pedonal serão construídos passadiços e caminhos pedonais, pavimentar caminhos públicos para aceder à ponte e aos miradouros e construir uma ponte sobre a ribeira do Arroio.

O presidente da Associação de Municípios do Douro Superior  considera que “com todo este projecto, que queremos apresentar publicamente, pretendemos fazer com que as entidades nacionais sejam parceiras neste investimento e demonstrar que temos todas as capacidades e tudo o que é necessário para um projecto de sucesso, e, portanto, é mais uma resposta para aqueles que lançam o desafio aos territórios de baixa densidade”.

Armindo Rodrigues, representante da empresa projetista, refere a importância da obra para os dois concelhos envolventes, bem como, para o distrito de Bragança e Guarda, considerando que o projeto tem “impacto no panorama internacional, porque se Guarda e Bragança ficam unidas por mais um ponto, que não é um ponto qualquer, estamos a falar de uma ponte suspensa com o maior vão do mundo, na ordem dos 750 metros, que tem um impacto a nível turístico forte”.

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