A Catarse/Movimento Social irá publicar nas suas redes sociais acontecimentos relacionados com o ativismo LGBT+ em Portugal como forma de comemoração pelo 51º aniversário da Revolta de Stonewall durante o mês de junho.
Em comunicado, a Catarse recorda o “encontro online com a AMPLOS e os T Guys, onde discutimos, entre tantos, temas sobre o confinamento de pessoas LGBT+ e a perda, ainda que temporária, de alguns direitos das pessoas trans, como as cirurgias que ficaram por fazer e as injeções que ficaram por tomar”. Este foi um dos debates online que a Catarse organizou durante o confinamento numa iniciativa designada por “ativismo em Catarse”.
A Catarse recorda também que a realização da 4ª Marcha pelos Direitos LGBT+ de Vila Real no dia 23 de maio, em formato online, mantendo a data prevista para a realização presencial da marcha. Esta iniciativa contou a presença de com diversas organizações como “os pais e as mães AMPLOS de Lisboa e do Porto, assim como as marchas do Porto e de Viseu” e também de instituições com a JS, o PAN e o Bloco de Esquerda de Vila Real.
O movimento refere ainda que “hoje, somos confrontados com a homofobia gratuita publicitada por programas televisivos ou por partidos políticos com assento parlamentar”, sublinhando que como a Catarse/Movimento Social repudia “todo o tipo de crimes de ódio e publicitação homofóbica gratuita por parte de um canal televisivo, vai assinalar a importância que o mês de junho tem para a comunidade LGBT+, onde vamos recordar algumas lutas travadas pela comunidade LGBT+ em Portugal.”
Referem também que serão recordados os momentos que estiveram na origem da autodeterminação e “alguns momentos históricos que saíram da luta de tantas e tantos”.
A Catarse/Movimento Social é um coletivo de Vila Real, que se manifestou pela primeira vez com a organização da primeira Marcha Pelos Direitos das Mulheres e Igualdade de Género, a 11 de março de 2017 em Vila Real.
Nesse mesmo ano realizaram a 1º Marcha pelos Direitos LGBT+ no interior do país, mais concretamente na cidade de Vila Real.
Artigo publicado no Esquerda.net