Lê-se na moção do Bloco de Esquerda que o Interior do Avesso teve acesso que “em Fevereiro do corrente ano, em reunião de Câmara Municipal da Guarda, foi aprovado por unanimidade um documento que definia a área da antiga fábrica Tavares como o melhor espaço para a construção do CET – Centro de Exposições Transfronteiriço, bem como sendo o local com o custo global mais baixo, no valor de nove milhões”.
Os bloquistas afirmam que esta opção vem de um estudo que o munícipio encomendou e que analisou vários locais da cidade da Guarda.
Pode ler-se agora no documento que “ficámos a saber que a opção B da Câmara Municipal pode bem ser o Parque Urbano do rio Diz, um dos poucos espaços intergeracionais, verde e tratado, para lazer e desporto ao ar livre, que é utilizado diariamente por muitos guardenses e não só, durante todo o ano.”
A situação deixou o Bloco de Esquerda surpreendido já que “os dois milhões de euros pagos pela Câmara Municipal da Guarda, ou seja, todos nós contribuintes, não garantiu que a propriedade dos terrenos (da antiga fábrica Tavares) passassem para o Município.”
Assim, o deputado municipal do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Guarda propôs que se encetassem todos os esforços para a rápida e melhor resolução na passagem da propriedade dos terrenos da antiga fábrica Tavares para o município e que se, e somente se, a opção já aprovada e estudada da antiga fábrica Tavares não for uma possibilidade real, avançar para uma outra opção do estudo outrora feito, mas que exclua o Parque Urbano do rio Diz.
O “Moção sobre o Centro de Exposições Transfronteiriço” foi aprovada com 24 votos a favor, 35 abstenções e 4 votos contra dos deputados municipais do PSD, o assunto criou bastante divisão e contestação na bancada do partido social-democrata.
Escrito por DG.