Quercus faz queixa contra central solar “por danos contra a natureza”

A direção nacional da Quercus diz estar em causa a águia-imperial-ibérica que nidifica na zona da instalação de um parque de produção de energia solar junto ao aeródromo de Castelo Branco.
central solar fotovoltaica da beira baixa
Foto Quercus

A Quercus alerta para o facto de o habitat do casal de águia-imperial-ibérica que nidifica na zona ter sido destruído, “restando apenas algumas azinheiras dispersas”, como a mesma associação tinha denunciado em dezembro de 2022.

Esta é uma das espécies mais ameaçadas do mundo, segundo a Quercus, existindo apenas 21 casais em Portugal, dos quais apenas três habitam a norte do rio Tejo, em Castelo Branco.

Segundo o jornal Reconquista, a Quercus alega que ainda assim “os trabalhos deste parque solar continuaram no terreno em direção ao ninho, onde a espécie se manteve até ao início desta época de reprodução, mas viria agora a abandonar o ninho devido a perturbação existente no local com maquinaria, ruído e presença de pessoas e movimento de máquinas constante”.

Quercus entende que existe a violação da Diretiva Aves da União Europeia

A associação ambientalista já tinha alertado para o facto de as novas centrais solares fotovoltaicas ameaçarem as espécies protegidas na Beira Baixa. Em 2022, a Quercus apresentou queixa às autoridades através da SOS Ambiente por danos contra a natureza.

A biodiversidade das áreas naturais no Fundão e Castelo Branco estão a ser afetadas por estas centrais, “nomeadamente uma colónia de cegonhas-brancas num bosquete de carvalho-negral e o habitat numa zona de nidificação de um casal de águia-imperial-ibérica, uma das espécies de águias mais ameaçadas do mundo.”

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