Entre as várias questões postas à Câmara, o BE perguntava se “a Câmara Municipal mantêm a posição de total repúdio pela licença de exploração mineira da Serra da Argemela?” e a resposta que obteve da parte do vereador foi que “não apoiaremos a exploração mineira na Argemela até que os Estudos de Impacte Ambiental provem que não há perigos para o ambiente nem para a qualidade de vida das pessoas”.
No entanto os pedidos que não ultrapassem os 25 hectares estão dispensados de Estudos de Impacte Ambiental (EIA) tal como acontece com um pedido de “exploração experimental” que abrange uma área de 7,8 hectares, e se encontra dentro da área do primeiro pedido de 403,71 hectares na Serra da Argemela.
Consultando o site oficial da autarquia encontramos uma notícia da audição realizada na Assembleia da República a 09 de Janeiro de 2018 onde foi abordada a concessão mineira da Serra da Argemela e em que vemos que a posição do autarca da Covilhã era de “total repúdio à atribuição de licença de exploração mineira na Argemela” enquanto que agora está pendente de Estudos de Impacte Ambiental.
Já em 2017 a Câmara Municipal da Covilhã aprovou, por unanimidade, uma Moção de Protesto, com efeitos de reclamação no âmbito do processo de requerimento da empresa PANNN, Consultores de Geociências, Lda., para celebração do contrato de concessão de exploração de depósitos minerais na Argemela, área deste concelho na União de Freguesias de Barco e Coutada.
Este recuo por parte do Município da Covilhã renova a preocupação dos movimentos de contestação à exploração mineira na Serra da Argemela.
(Escrito por MFS)