Regressa a possibilidade de fazer vinho em lagares rupestres

Foto de Lagares Rupestres, Associação Portuguesa -Larup | Facebook
Portaria publicada em Diário da República reconhece a possibilidade de fazer vinho em lagares ancestrais, mais propriamente, em escavações feitas nas rochas. O Concelho de Valpaços no distrito de Vila Real tem o maior número deste tipo de lagares na Península Ibérica.

A portaria, citada pelo Jornal de Notícias refere que o vinho feito em lagares rupestres deverá “seguir os métodos de vinificação tradicionais e as práticas e tratamentos enológicos legalmente autorizados”, sendo estes definidos como “vinhos de lagar rupestre”.

O Controlo e promoção ficará a cargo da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), localizada em Valpaços, e terá como função fazer o controlo da produção e comercialização, bem como, a sua promoção.

Na portaria pode ler-se também que a indicação geográfica “Transmontano” conterá o vinho branco, tinto e rosado, vinho espumante branco, tinto e rosado, e vinho frisante branco, tinto e rosado, segundo refere o Jornal de Notícias.

Assim, poderá haver novas castas aumentando a “versatilidade dos vinhos da região”.

Após a organização no ano de 2017 do I Simpósio Ibérico de Lagares Rupestres, foi criada a 3 de novembro de 2018 a Associação Portuguesa Lagares Rupestres através de uma parceria do Município de Valpaços, a Avitra (Associação dos Viticultores Transmontanos) e a CVRTM.

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