Teatro Viriato arranca programação com “1 000 058.º Aniversário da Arte”

Foto de Teatro Viriato | Facebook
O teatro da cidade de Viseu vai juntar, num palco digital, as escolhas dos diferentes parceiros. Patrícia Portela, diretora artística do Teatro Viriato, diz que o objetivo é tentar “sempre manter a porta aberta”. 

O Teatro Viriato dá início, neste domingo, à sua programação para o ano 2021 com a celebração do “1 000 058.º Aniversário da Arte”, num palco digital, que vai juntar as escolhas de vários parceiros.

Em declarações à Lusa, Patrícia Portela,  diretora artística do Teatro Viriato, localizado na cidade de Viseu, refere que “neste primeiro trimestre, abrimos o ano com a celebração do «1 000 058.º Aniversário da Arte» e, a partir daí, brindaremos sempre ao encontro pela arte e pela palavra”. 

Acrescenta que o objetivo é tentar “sempre manter a porta aberta, assim como todos os restantes canais de comunicação disponíveis, acaso aporta física do edifício tiver de voltar a fechar”, devido à pandemia da covid-19. 

Os parceiros do Teatro Viriato são o Cine Clube de Viseu, a Companhia Paulo Ribeiro, o Museu Nacional Grão Vasco, a Sérgio Hydalgo/Galeria Zé dos Bois, o Carmo 81, os Jardins Efémeros, o Museu do Côa, entre outros. Para Patrícia Portela, estes parceiros são “referências incontornáveis de resistência e inovação artística e cultural no país”. 

“Do Fluxus (corrente artística) ao Vale do Côa, do futuro aos seus primórdios, é a arte em toda a sua potência, mutante e transformadora, que queremos celebrar o ano inteiro, certos de que, quando uma árvore (ou uma pedra) se tornam arte e caem no meio de um vale ou de uma floresta, haverá sempre um artista para a ouvir e fazer ecoar”, sublinha a diretora artística do teatro viseense. 

A iniciativa poderá ser visualizada no SubPalco (palco digital do Teatro Viriato no Youtube). 

No dia 17 de janeiro de 1974, o artista pluridisciplinar Ernesto de Sousa (1921-1988) realizou o “1 000 011.º Aniversário da Arte”, no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra. Foi realizador de “Dom Roberto”, filme pioneiro do Novo Cinema português, promotor da mostra coletiva “Alternativa Zero”, na Galeria Nacional de Arte Moderna, em Lisboa, em 1977. 

A realização do “1 000 011.º Aniversário da Arte”, em Coimbra, foi um prenúncio da Revolução dos Cravos e contrariou a posição periférica de Portugal na Europa. 

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