155 270 árvores de 42 espécies autóctones são disponibilizadas pelas 10ª edição do projecto Floresta Comum. Destinam-se à reflorestação de terrenos públicos e baldios de Norte a Sul do país.
Segundo notícia da Wilder, a iniciativa é dirigida a entidades com responsabilidade de gestão de terrenos públicos ou comunitários (baldios), como Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia. O período de candidaturas vai de 27 de Julho a 30 de Setembro.
As árvores do projeto são produzidas nos quatro viveiros do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF): em Veiguinhas (Amarante), Malcata (Sabugal), Valverde (Alcácer do Sal) e Monte Gordo.
Todos os viveiros trabalham em exclusivo com sementes portuguesas de espécies como carvalhos, medronheiros, azinheiras ou sobreiros. Desde que começou em 2010, o projeto já disponibilizou 1.088.985 plantas de 60 espécies autóctones desde que começou.
O projeto Floresta Comum resulta de parceria entre a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), o ICNF, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. É parcialmente financiado pelo projeto Green Cork – reciclagem de rolhas de cortiça e conta com o mecenato da REN – Redes Energéticas Nacionais.
Pode ler-se na Wilder que a “parceria surgiu com o objectivo de incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de bens e serviços de ecossistema.”
“Em comparação com as espécies introduzidas (exóticas), esta floresta está mais adaptada às condições climáticas locais, sendo por isso mais resistente a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa”, segundo o comunicado dos responsáveis do projecto. “Contribui ainda para a mitigação das alterações climáticas e é mais resiliente a essas mesmas alterações, bem como aos incêndios florestais.”
O Regulamento e os formulários de candidatura estão disponíveis online.
Ver também: