A ministra da Coesão Territorial e cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Castelo Branco reconheceu ainda que António Costa concorda com o diagnóstico, apesar de serem responsáveis pelas políticas aplicadas e que em nada têm beneficiado o interior do país.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, na cerimónia de evocação dos 20 anos do Douro Património Mundial da UNESCO, que decorreu em Lamego, disse que “eu faço parte dos Governos mais centralistas que o nosso país já teve, o nosso primeiro-ministro reconhece isso, e esse centralismo acentuou-se com a pandemia, inevitavelmente”, de acordo com o jornal Expresso.
A também cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Castelo Branco nas eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022 referiu que “o que o Douro e todo o território tem que reclamar é um Estado menos centralista, e que no Governo, no Conselho de Ministros tenhamos mais país”.
Ana Abrunhosa reconheceu também a preocupante perda de população deste território e na sua opinião, a responsabilidade de enfrentar estes desafios “é de todos”.
A atual ministra da Coesão Territorial teceu estas considerações sendo membro integrante do atual Governo, que tem tido uma forte responsabilidade nas políticas aplicadas e que continuam prejudicando o interior do país como os contínuos encerramentos de unidades da saúde, a manutenção das portagens nas ex-SCUTS, os atrasos na ferrovia ou a tentativa de fazer do território do interior uma mina a céu aberto.
