Ana Pardal, candidata à AM de Mortágua, começou por afirmar que “o desenvolvimento e progresso socioeconómico” do concelho “não pode ser reduzido à crescente industrialização”, “quando tantas áreas se encontram em degradação constante”.
“Todos os dias se fala do fantástico desenvolvimento industrial de Mortágua e se ignora e camufla a decadência do comércio local e tradicional, do qual tantos mortaguenses dependem para sobreviver”, criticou a candidata.
“É urgente criar condições a todas as pessoas e comunidades para participarem e intervirem ativamente, politicamente, culturalmente e socialmente no nosso concelho, no combate à desigualdade de género, à precariedade laboral, na luta pela partilha dos cuidados, entre muitas outras”, afirmou Ana Pardal.
A candidata apontou que é preciso “responsabilizar e fiscalizar as empresas e o município em matéria ambiental, mas também no controlo das questões de segurança, saúde, higiene e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.
Ana Pardal defendeu também que “é imperativo repensar a floresta para a garantia e proteção da biodiversidade”, diversificando a atividade económica, e considerando ser “necessário coordenar entre terrenos públicos, privados e baldios a gestão comunitária do território, num projeto que garanta rendimentos a toda a população”.
“Apresentamo-nos assim como alternativa económica ao concelho de Mortágua, defendendo a floresta enquanto fator crucial na preservação da biodiversidade e condenando os grandes interesses e poderes económicos que exploram e esgotam os seus recursos com a crescente e preocupante monocultura do eucalipto”, sintetizou Ana Pardal.
A candidata defendeu ainda “cultura para além de festas e brindes”, “creches e parques infantis”, “habitação pública digna para arrendamento acessível e combate à especulação imobiliária”, “planos e programas municipais LGBTQI+ e de integração e inclusão de imigrantes e refugiados” e a melhoria da rede de transportes públicos.
Ana Pardal defendeu também a urgência da tarifa social ser automática e a “diminuição dos preços da água, com a remunicipalização destes serviços”, denunciando que “a privatização fez com que tivéssemos os preços mais altos do país, acompanhado do aumento do lucro das Águas do Planalto todos os anos”.
A candidata propôs também a “modernização e requalificação das ETAR”, mais investimento na saúde, denunciando que “o centro de saúde de Mortágua que não apresenta condições de funcionamento”. E, defendeu “um concelho mais transparente e democrático”, sendo fundamental a descentralização das AM’s”.
A concluir, Ana Pardal afirmou: “A cultura do medo e da ameaça não nos assusta e muito menos nos calarão, porque política não é isto, política nunca poderá ser o medo. Por uma Mortágua muito mais viva que morta!”
Notícia original publicada no esquerda.net
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