Pela segunda vez, após o primeiro chumbo, em Agosto de 2021, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior voltou a rejeitar a proposta de alteração dos estatutos do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).
Segundo notícia do Reconquista, a nova decisão tem em conta os pareceres da Direção Geral do Ensino Superior (DGES) e da Direção de Serviços de Suporte à Rede do Ensino Superior, datado de meados de dezembro de 2021.
Os novos estatutos prevêem uma reorganização estrutural de seis para quatro unidades orgânicas, mas sem que o documento refira o local de funcionamento destas, nomeadamente da nova unidade resultante da fusão com a Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, cuja continuidade pode estar ameaçada.
O despacho do ministro, a que o Reconquista teve acesso, não autoriza “as alterações propostas pelo IPCB” e indica à Secretaria Geral da Educação e Ciência que comunique ao presidente do IPCB e ao Conselho Geral do IPCB “a necessidade de revisão dos estatutos no sentido de confirmar a sua progressiva modernização, alargamento, especialização e internacionalização, em estreita articulação com os territórios em que atua”.
O processo tem gerado controvérsia e provocado várias reações, nomeadamente de estudantes da ESGIN, do Bloco de Esquerda, de autarcas e da população, que se têm manifestado a exigir a continuidade da escola na vila de Idanha-a-Nova com autonomia administrativa.