No passado dia 30 de janeiro, a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 teve uma audiência com as Infraestruturas de Portugal (IP) na Pragal, de forma a ser esclarecida relativamente à forma como as obras no IP3 estão a ocorrer. Decidiu-se na audiência agendar uma visita ao local em data a definir, de forma a serem esclarecidas as dúvidas por parte da associação e de demonstrarem as suas preocupações.
A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 (AUS), proponente da petição “MELHORIA E ALARGAMENTO DO IP3 SEM PORTAGENS PELA SEGURANÇA, ACESSIBILIDADE E DESENVOLVIMENTO”, que foi assinada por mais de sete mil pessoas, solicita que seja prestada toda a informação sobre o estado do processo de requalificação do IP3.
A audiência com a IP deveu-se à vontade da associação querer “conhecer em pormenor o projeto, prazos de execução da obra e, perceber o porquê de passados cinco meses do início da obra.” A associação continua apreensiva relativamente à requalificação dos nós de acesso, e à necessidade de “caminhos paralelos para que as populações se possam deslocar em segurança, nomeadamente na realização das tarefas agrícolas e de pastorícia, quais os graus de inclinação da via.”
Em declarações ao Interior do Avesso, Álvaro Miranda da AUS refere que nesta audiência se decidiu marcar uma visita ao local, com membros da associação de utentes e da IP, em data a confirmar, com o objetivo de serem esclarecidas as suas preocupações. “Está ainda por explicar o tratamento irá ser dado às escorrências da via, poluídas com metais pesados, provenientes das águas pluviais”. Questionado se já teve audiência com o Ministério das Infraestruturas atual refere que “a última audiência que tivemos foi com o último ministro, com este já solicitamos, mas ainda não obtivemos resposta”.
Escrito por JL