O Parlamento atribuiu o Prémio Direitos Humanos 2021 à Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU), “pela sua atuação e empenho comunitário na proteção de direitos laborais, sociais, de reabilitação ambiental e reconstrução habitacional, em face dos impactos da exposição à radiação do urânio, nomeadamente na saúde da população da Urgeiriça e ainda pela visibilidade que a sua ação confere às particulares condições de penosidade associadas ao trabalho mineiro.”, lê-se no site da Assembleia da República.
Criada em 2010, a ATMU tem como objetivo representar os Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio na defesa dos seus direitos nas questões sociais e de saúde.
Foram ainda atribuídas Medalhas de Ouro Comemorativas do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos à Associação HELPO e à Associação Portuguesa de Bioética.
A cerimónia de atribuição do Prémio e das Medalhas terá lugar no dia 16 de dezembro, pelas 12 horas.Atribuído anualmente, o Prémio Direitos Humanos foi criado em 1998, ano em que se comemorou o 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e destina-se “a cidadãos portugueses ou estrangeiros e a organizações não governamentais que contribuam para a divulgação ou o respeito dos direitos humanos, ou ainda para a denúncia da sua violação, no país ou no exterior.”