Bloco de Esquerda pinta “banco do amor” em Viseu para alertar para os direitos LGBTQIA+

Enquanto Chega e PSD competiam com camiões TIR no Rossio, na cidade de Viseu, a candidatura do Bloco de Esquerda pintou dois bancos com as cores da bandeira LGBTQIA+ junto ao Rossio, no parque Aquilino Ribeiro.

#BancodoAmor é uma iniciativa do Bloco que tem pintado bancos por todo o país com as cores da bandeira LGBTQIA+, “com o objectivo de alertar para o crescente ódio que alguma direita tem promovido e outra tem branqueado”.

A candidatura pelo círculo eleitoral de Viseu lembra que “também em Viseu têm existido ataques LGBTQIA+ fóbicos há vários anos, demonstrando o conservadorismo e descriminação enraizados na região. Entre estes, os ataques protagonizados pelos candidatos do Chega ao município de Viseu”.

O Distrito de Viseu teve a sua primeira manifestação pública, de abrangência nacional, de denúncia contra os ataques homofóbicos em 2005. Apenas 13 anos depois surgiu um movimento mobilizador cívico que organizou a primeira marcha de Viseu pelos direitos LGBTQIA+. “O movimento interseccional tem-se manifestado nas ruas da cidade desde então, sempre com o apoio do Bloco”.

A iniciativa #bancodoamor, que consiste na pintura de um banco de jardim com as cores da bandeira LGBTQIA+, “pretende ir para além do ato simbólico em si e fomentar o sentimento de pertença das pessoas LGBTQIA+ à vida em sociedade”. Até ao momento a iniciativa já foi realizada em Viseu, Braga, Guimarães, Coimbra, Santarém e Faro, mas continuará a realizar-se noutros locais do país.

No seu programa para 2022-206, o Bloco de Esquerda, entre outras medias, defende a criação de uma lei quadro para a promoção do exercício à autodeterminação da identidade de género, expressão de género e do direito à proteção das características sexuais, bem como a realização de inquérito nacional sobre a diversidade populacional portuguesa e a criminalização das chamadas “terapias” de conversão, práticas de tortura infligidas sobre pessoas LGBTQIA+.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts
ESGIN
Ler Mais

Ministério volta a rejeitar alteração de estatutos do IPCB

Documento prevê reorganização estrutural, passando de seis para quatro unidades orgânicas, sem que seja feita referência ao local de funcionamento destas, nomeadamente da unidade resultante da fusão com a Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova.
Skip to content