Castelo Branco: Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social é tão responsável quanto a Reditus

“Esta linha presta um serviço permanente, essencial e especializado, pelo que merece o devido reconhecimento e a integração no Ministério, com as condições de trabalho de qualquer outro trabalhador da administração pública”, conclui Inês Antunes.
Greve dos trabalhadores do call center da Segurança Social, em Castelo Branco
Castelo Branco: Greve no call-center da Segurança Social

Convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (SINTTAV), a greve juntou estes trabalhadores, que estão em regime de outsourcing na empresa Reditus, numa concentração junto à Loja do Cidadão em Castelo Branco, para exigir melhores condições de trabalho.

Para os trabalhadores do único call center da Segurança Social, em Castelo Branco, que lutam há três meses, as condições laborais mantêm-se. “A Reditus tem recusado qualquer negociação, quer por parte dos trabalhadores, quer por parte do Sinttav, relativamente ao aumento do subsídio de refeição e dos tempos de pausa”, afirma Inês Antunes, cabeça de lista do Bloco de Esquerda de Castelo Branco.

“Não se compreende que o subsídio de refeição não seja atualizado desde que este centro de contacto iniciou funções, em 2017, até porque já ninguém consegue comprar coisa alguma no supermercado por 4,27€, quanto mais pagar uma refeição”, continua Inês Antunes.

“O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social é tão responsável por isto quanto a Reditus, a partir do momento em que não dá respostas, nem procura ouvir as nossas reivindicações”.

A candidata do Bloco lembra que o Estado é que devia dar o exemplo, acabando por falhar com a ausência de respostas para estes trabalhadores que não vêm os seus problemas resolvidos. “Esta linha presta um serviço permanente, essencial e especializado, pelo que merece o devido reconhecimento e a integração no Ministério, com as condições de trabalho de qualquer outro trabalhador da administração pública”, conclui Inês Antunes.

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